Brilho no céu | Chuva de meteoros Perseidas atinge pico entre 12 e 13 de agosto

Tecnologia

A chuva de meteoros Perseidas, conhecida por iluminar o céu com dezenas a centenas de rochas espaciais, vai atingir seu pico de atividade entre a noite de terça-feira (12) e a manhã de quarta-feira (13).

O auge desse evento costuma produzir até 100 meteoros por hora no céu noturno. Contudo, neste ano, o fenômeno astronômico pode ter a visualização prejudicada, visto que a Lua estará 84% iluminada no momento do pico, fazendo com que apenas as estrelas cadentes mais brilhantes sejam visíveis.

“É importante notar que não há um horário definido para o pico e que a melhor hora de observação será durante a madrugada, a partir das 3h, aproximadamente. Dependendo da região, quanto mais ao sul, mais tarde será a visibilidade, mas a Lua irá atrapalhar a observação”, explica o astrônomo Dr. Marcelo De Cicco, coordenador do Projeto Exoss, que atua em parceria com o Observatório Nacional.


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Chuva de meteoros
Lua 84% iluminada vai atrapalhar visualização da chuva de meteoros Perseidas (Unsplash/Clay Banks)

Detritos do cometa Swift-Tuttle

Os meteoros vistos no horizonte durante as Perseidas são detritos do cometa Swift-Tuttle, que passou próximo à Terra pela última vez em 1992 — e cuja próxima aproximação está prevista para 2126. O pico do evento ocorre justamente quando a trajetória orbital da Terra cruza a região do espaço onde há maior concentração desses fragmentos.

As rochas espaciais brilhantes das Perseidas parecem surgir no céu a partir de um radiante — ponto de origem aparente no espaço — próximo à estrela Eta Persei, localizada na constelação de Perseu, que dá nome ao fenômeno.

Dicas de observação

A principal recomendação para quem deseja observar a chuva de meteoros Perseidas é se deslocar para locais afastados das grandes cidades, a fim de evitar a poluição luminosa. Outra dica é apagar todas as luzes ao redor, deixando o ambiente o mais escuro possível.

Um céu com baixa nebulosidade também é essencial para melhorar a visualização das estrelas cadentes. A observação não requer telescópio ou binóculos, podendo ser feita a olho nu.

Chuva de meteoros
Se deslocar para locais com baixa luminosidade é dica valiosa para observar a Perseidas (NASA/Preston Dyches)

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