Cachorro-robô não é só luxo: 5 formas de aproveitar seu pet tecnológico

Tecnologia

Cães-robôs que dançam ou fazem truques engraçados não são novidade, mas você sabia que esses “pets futuristas” possuem aplicações práticas de verdade? Apesar de parecerem apenas “brinquedos caros”, esses aparelhos são projetados para realizar tarefas perigosas no lugar de seres humanos. Confira cinco usos práticos para cachorros-robôs e entenda por que eles são muito mais do que aparelhos para entretenimento.

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1. Mapeamento e inspeção em ambientes de risco

Uma das características mais importantes de um cachorro-robô é a sua capacidade de operar em locais perigosos, como áreas de mineração e usinas de petróleo e gás. 


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Equipados com sensores LiDAR, que escaneiam o ambiente em 3D, câmeras, microfones e até sensores de gás, esses robôs podem mapear o terreno de forma autônoma. Eles também conseguem identificar vazamentos ou anomalias e transmitir as informações em tempo real para uma equipe de segurança.

A agilidade e estabilidade de um robô quadrúpede permitem que ele navegue por terrenos irregulares, suba escadas e desvie de obstáculos com facilidade. Algo que um drone não conseguiria fazer em locais de pouca mobilidade. 

O formato de cachorro, por mais inusitado que pareça, é um dos mais eficientes para locomoção e exploração.

2. Carga e transporte de materiais

Apesar da maioria dos modelos não ser muito grande, esses robôs são surpreendentemente fortes. O modelo Unitree Go 2 Pro, testado pelo Canaltech, consegue carregar até 10 kg de peso sobre o corpo e puxar cargas pesadas. 

Essa característica pode transformar essas máquinas em aliados nos ambientes onde é necessário transportar equipamentos, ferramentas ou suprimentos de emergência em terrenos difíceis.

A capacidade de puxar peso é comparável à de um cão de trenó. Essa característica o torna útil para tarefas que exigem força e resistência, ao aliviar o trabalho de equipes de resgate ou de manutenção, principalmente em ambientes com algum tipo de perigo, como vazamentos de gás.

3. Gestão agrícola e pecuária

Na agropecuária, robôs quadrúpedes podem auxiliar no controle do pastoreio do gado, monitoramento de plantações e até no controle de pragas com o uso de um lança-chamas

Por serem leves e terem mais mobilidade que outros equipamentos, esses robôs podem atravessar espaços sem danificar plantações, fornecer dados sobre a saúde das plantações e até mesmo auxiliar em agricultura de precisão.

4. Auxílio em resgates e emergências

Cães-robôs podem resgatar pessoas em locais de difícil acesso (Imagem produzida por IA)

Ao contar com equipamentos como câmeras de alta resolução, microfones e alto-falantes, um robô pode se tornar os “olhos e ouvidos” de uma equipe em operações de resgate. 

Eles podem ser enviados ao epicentro de um incêndio, desabamento ou qualquer outra catástrofe para localizar vítimas e se comunicar com elas, enquanto a equipe de resgate se mantém em uma área segura.

A capacidade de comunicação de áudio bidirecional e a transmissão de vídeo em tempo real permitem que uma equipe identifique uma situação de risco e planeje a melhor estratégia sem expor vidas humanas ao perigo.

5. Ronda autônoma e vigilância

Pode parecer algo da série Metal Gear, mas cachorros-robôs podem ser usados como vigilantes (Imagem gerada por IA)

Um dos pontos mais interessantes de um cachorro-robô é sua capacidade de realizar rondas autônomas

As máquinas podem ser programadas para patrulhar uma área, identificar anomalias (como intrusos ou vazamentos) e tirar fotos automaticamente para alertar uma equipe. Por contarem com baterias de longa duração, podem operar por horas e retornar sozinhos a uma base para recarregar.

Ao serem equipados com câmeras, podem atuar como uma câmera de segurança móvel. Se for preciso, podem se comunicar com pessoas que se escondem em locais de difícil acesso, fazendo com que sejam auxiliares versáteis em diversas situações.

Hardware potente e um cérebro bem programado

Apesar de toda a tecnologia, um cão-robô só é útil se for programado para uma finalidade específica. A menos que ele seja ensinado a reconhecer uma tarefa, a máquina não irá adivinhar o que precisa ser feito. 

Para cumprir esse papel de “adestrador”, existem as empresas especializadas em programação, que ensinam novos truques para transformar um hardware caro e poderoso em uma ferramenta de trabalho eficiente.

Por mais que pareçam fofos, engraçadinhos e, às vezes, meio assustadores, os cachorros-robôs são máquinas robustas e versáteis, prontas para encarar os desafios do mundo industrial e de emergência.

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