Como proteger seu iPhone com o AppleCare+? Vale a pena mesmo?

Tecnologia

Comprar um iPhone é um investimento considerável, especialmente com os preços praticados no Brasil. Nesse contexto, o AppleCare+ surge como uma opção para manter seu dispositivo protegido de forma mais abrangente, indo além da garantia básica.

Será que realmente vale a pena contratar este serviço? Entenda como ele funciona, quais são suas vantagens e situações que lhe tornam interessante:

O que é o AppleCare+ e como contratá-lo no Brasil?

O AppleCare+ funciona como uma garantia estendida ao seu iPhone, sendo uma espécie de seguro oferecido pela própria Apple. Ele amplia a cobertura que geralmente dura apenas um ano e inclui suporte técnico especializado, além da possibilidade de reparar danos acidentais, como tela quebrada ou falhas na bateria.


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É importante ressaltar que, ao contrário de outros países, a versão contratada diretamente via Apple no Brasil não inclui cobertura para roubo ou furto. Isso exige o AppleCare+ completo, disponível apenas em contratos vinculados ao exterior ou em parcerias com bancos como o Itaú.

A contratação pode ser feita pelo app “Suporte”, mudando temporariamente o país para os EUA — lembrando que só se torna disponível se o iPhone tiver até 60 dias de uso.

A contratação do AppleCare+ só está disponível nos EUA, então é necessário mudar a região do telefone (Matheus Melo)/ Canaltech

O que o AppleCare+ cobre (e o que não cobre)

A cobertura inclui reparo ou substituição com peças originais nos seguintes casos:

  • Danos acidentais à tela ou vidro traseiro, além de outros tipos de problemas;
  • Bateria com menos de 80% da capacidade, sem custo adicional;
  • Suporte técnico prioritário e reparo em centros autorizados.

O que não cobre no Brasil: roubo, furto ou perda, exceto nos casos de adesão via “iPhone pra Sempre” do Itaú, onde essa cobertura pode ser incluída na assinatura.

Vale a pena pagar?

Depende muito do seu perfil de uso. Quem costuma ser mais cuidadoso talvez não veja tanto sentido em contratar o serviço, mas já dizia o velho ditado: prevenir é melhor do que remediar.

Quando consideramos que uma simples troca de tela pode ultrapassar o valor total pago pelo plano, então pode-se dizer que vale a pena. Contudo, o gasto é considerável, principalmente porque é um valor pago em dólares.

Por algum motivo, a Apple ainda não disponibilizou seu seguro para iPhones de forma direta no Brasil, atendendo somente a Mac, iPad e Apple TV. O preço também muda de acordo com o modelo do aparelho, então há muitas variáveis envolvidas.

Apesar de ser um serviço útil, a cobrança em dólares acaba sendo um grande empecilho para os brasileiros (Matheus Melo/Canaltech)

No caso do iPhone 16, ao mudar a região do smartphone (como explicado anteriormente), o serviço pode ser contratado por US$ 10,49 mensais (aproximadamente R$ 57) ou por US$ 269 (R$ 1.453) por dois anos.

Em julho, a empresa lançou nos EUA o AppleCare One, um serviço unificado que permite garantir o seguro para múltiplos dispositivos do ecossistema Apple. Por US$ 19,99 (R$ 108) ao mês, é possível incluir até três produtos diferentes, garantindo uma proteção mais ampla.

Dito isso, é um serviço com um preço bem volátil aos brasileiros, que ficam a mercê das variações de câmbio e do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), uma taxa que é cobrada em toda transação internacional no cartão de crédito. O AppleCare+ certamente é vantajoso e atrativo, mas não sai barato.

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