Cultura forte e com senso de comunidade é um dos pilares essenciais para o alto desempenho das empresas. Essa é a conclusão que as executivas do Magalu, Patricia Pugas, diretora executiva de Gestão de Pessoas, e Ana Luiza Herzog, diretora de Reputação, apresentaram em um dos painéis do Expo Magalu na manhã desta quinta-feira (21), em São Paulo.
O papo mediado pela jornalista Socorro Macedo, fundadora da LeFil Company, trouxe diversos insights sobre como as empresas devem pensar no bem-estar dos colaboradores e trabalhar com propósito.
Cultura de dentro para fora
O mercado de trabalho sendo mais dinâmico e mais exigente trouxe desafios para esse cenário. Pensar em times de alta performance requer permanência, ressalta Patrícia.
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“A cultura da empresa está totalmente relacionada a quanto as pessoas querem estar na empresa, se identificam com o que está sendo feito ali, com um propósito que aquela empresa tem e, principalmente, com o jeito de fazer as coisas”, afirma a diretora de Gestão de Pessoas do Magalu.
Segundo ela, a satisfação do colaborador está diretamente relacionada à satisfação do cliente e, por isso, deve ser verdadeira. Até mesmo os produtos e projetos lançados pelas companhias devem refletir esse espírito colaborativo. Ana Luiza exemplificou esse ponto mencionando a Comunidade Sellers Mulheres de Negócio de Luiza, lançada pelo Magalu recentemente para apoiar a carreira feminina no varejo.
“É muito natural termos lançado essa comunidade, porque a gente fala o tempo todo que o Magalu é uma empresa de alma feminina. E isso não é discurso, é intrínseco”, observou a executiva.
O impacto de uma cultura forte pode influenciar o comportamento das pessoas, indicou Patrícia Pugas. “Ela influencia porque é vista, é referência, é apreciada”, frisou.
Diversidade de talentos traz resultado
Colocando uma lupa para dentro das equipes, a diversidade é um dos fatores mais trabalhados pelas empresas, quando se trata de cultura organizacional e de valores. As executivas do Magalu afirmaram que times diversos apresentam inúmeros ganhos em produtividade.
“Eles [os times] demoram um pouco para pegar de início, porque precisam de conexão. Mas, uma vez conectados, eles têm uma produção exponencial”, disse Patrícia.
Comunidade como pilar do negócio
No final do bate-papo, Ana Luiza Herzog reforçou que o senso de equipe é fundamental para o bem-estar, desde dividir sentimentos até a inspiração para novos desafios. “Importante dividir conhecimento, achar pessoas que já viveram coisas diferentes, achar parceiros, pessoas que vão investir no seu negócio”, indica.
Na mesma linha, Patrícia complementou falando sobre as escolhas das pessoas que queiram estar do seu lado no desafio de empreender e do cuidado com a comunidade. “Saúde social tem tudo a ver com comunidade, porque fala exatamente do poder, do estímulo, e da força que as boas relações têm na saúde integral”, indicou.
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