A Activision sabe que cheaters irão tentar invadir o beta de Call of Duty: Black Ops 7 no PC, que começa no dia 2 de outubro para jogadores com acesso antecipado, e no dia 5 de outubro para todos. “É exatamente isso que queremos”, afirma a produtora em uma publicação em seu site oficial.
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Para jogar o beta e o lançamento final de Call of Duty: Black Ops 7 no PC, os jogadores serão obrigados a habilitar os recursos de segurança TPM 2.0 e Secure Boot. O FPS já foi vítima de diversos casos de hackers e cheaters que usam software e hardware para burlar o jogo e ganhar vantagem competitiva, práticas bastante comuns em Call of Duty: Warzone, o battle royale da franquia.
As medidas de segurança visam proteger o jogo destes tipos de trapaças, bloqueando hardware modificado e softwares não autorizados. O grande problema é que nem todos os jogadores possuem um PC com suporte ao TPM 2.0 e ao Secure Boot, deixando jogadores de fora.
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Battlefield 6, concorrente direto de COD, lançou sua beta em agosto e também exigia tanto o TPM 2.0 como o Secure Boot. Muitos jogadores não puderam testar o shooter da Electronic Arts justamente por causa do requisito.

De fato, PCs com configurações mais antigas — como processadores Intel Core de 7ª geração ou anteriores, ou AMD Ryzen 1000/2000 — não conseguirão rodar nem Call of Duty: Black Ops 7, nem Battlefield 6.
A Activision, no entanto, reforça a necessidade dos recursos de segurança. “Sabemos que as configurações do sistema e o firmware podem variar de acordo com o hardware, por isso nos esforçamos para tornar essa transição tranquila”, afirmou a empresa. Para facilitar o uso dos recursos, a produtora norte-americana criou guias passo a passo para as 10 placas-mãe mais utilizadas pelos jogadores do shooter.
Activision fortalece seu anti-cheat
Além de reafirmar que Call of Duty: Black Ops 7 exigirá TPM 2.0 e Secure Boot, a Activision também reforçou que a equipe por trás do Ricochet, seu sistema anti-cheat, está preparada para combater as trapaças. O sistema funcionará em conjunto com os outros recursos de segurança e inclui melhorias na detecção de aimbot e wall hacking.
A Activision recorda que os jogadores banidos por trapaça durante o beta terão suas contas permanentemente bloqueadas em todos os jogos da franquia Call of Duty, incluindo os títulos futuros.
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