Echo Show 11 é a cereja no bolo na nova geração de smart speaker da Amazon

A nova geração de dispositivos da Amazon chegou ao Brasil, e a Echo Show 11 é mais uma opção para quem quer uma “Alexa com tela”. O aparelho conta com um painel LCD de quase 11 polegadas e tem recursos visuais interessantes para o dia a dia. 

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Nós testamos o aparelho durante as últimas semanas e agora contamos se ele faz sentido entre tantos aparelhos disponíveis na linha Echo. 

Design e construção

O design é um ponto forte do dispositivo. Agora, ele tem uma tela mais fina, que fica acoplada em uma base arredondada. Na prática, passa a impressão de ser um tablet encaixado em uma Echo Dot. 

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A construção do aparelho é em plástico nas molduras e traseira, enquanto a base tem um revestimento em malha com micro furos maiores. Isso permite que o som saia melhor e dê uma qualidade de áudio superior. A parte de baixo é emborrachada, e ajuda o gadget a ficar fixo na mesa. 

• Dimensões: 260 mm x 180 mm x 130 mm

“O visual da Echo Show 11 chama atenção, e a nova Alexa com tela está mais elegante, com uma tela que parece um tablet e uma base com acabamento em malha bem premium.”

Tela de bom tamanho e proporção

A Echo Show 11 tem um display de 10,95 polegadas. O painel tem resolução Full HD e permite ver conteúdos com uma ótima qualidade para um aparelho portátil. A tela tem um bom tamanho, e o aproveitamento da parte frontal é satisfatório.

Essa tela permite ver receitas e até assistir a conteúdos de streaming, com apps nativos da Prime Video e Netflix. Também dá para assistir em outros serviços, como HBO Max, Disney Plus e YouTube, mas esses funcionam dentro do navegador integrado, e não com app dedicado. 

Nativamente, a tela fica acesa o tempo todo, passando sugestões de receitas, previsão do tempo, resultados de partidas esportivas e outros conteúdos esportivos. Mas também é possível configurá-la como um porta-retratos digital, para passar fotos personalizadas. 

Se preferir, também dá para configurar o modo noturno para funcionar o dia inteiro, para exibir apenas o relógio e ativar a tela apenas quando se aproximar dela. 

Áudio potente e bem definido

Outro ponto forte do Echo Show 11 é o sistema sonoro. Ele conta com um woofer de 2,8 polegadas e dois drivers full range. Assim, o dispositivo tem um palco sonoro bem amplo, com boa distribuição e graves bem marcados. 

O volume também atinge um bom nível e, apesar de não chegar ao nível dos Echo Studio, oferece uma boa experiência para ouvir músicas e preencher bem um ambiente médio. O lado positivo é que não há perda de qualidade no volume máximo. 

“A qualidade sonora da Echo Show 11 é ótima, com bom destaque para graves, graças ao woofer integrado no sistema.”

Privacidade

Algo que a Amazon simplificou nessa geração e que não achei uma boa escolha foi o controle de privacidade. Em outros modelos — como a Echo Show 15 — há um controle físico para bloquear a câmera. Esse componente aumenta a sensação de segurança ao usar o aparelho em casa quando não queremos ser vistos. 

Nessa geração, a empresa trocou esse switch por um botão físico de privacidade, que bloqueia tanto a câmera quanto o microfone. Na teoria, a ideia é simplificar ao unir o bloqueio do microfone e câmera em um só lugar. 

Na prática, porém, isso não bloqueia fisicamente a câmera, então precisamos confiar que, de fato, o software está fazendo o serviço de impedir que os componentes continuem em funcionamento. 

Experiência de uso geral

A Echo Show 11 se destaca por já trazer um chip potente, que tem suporte para a Alexa+. A nova assistente digital da Amazon ainda não foi lançada no Brasil, mas a empresa já prometeu que ela chegará por aqui. Assim, quando finalmente for disponibilidade para assinatura, o novo smart speaker já tem esse suporte. 

Isso acontece graças ao chip AZ3 Pro, que garante um bom desempenho e bastante agilidade. Essa velocidade, inclusive, já pode ser notada ao interagir com a assistente. Ela está mais rápida nessa geração, principalmente para controlar itens de casa inteligente.

E, por falar em casa inteligente, a Echo Show 11 também conta com hub Zigbee integrado, mas isso é algo já esperado para a categoria, visto que a Echo Dot Max também já tem esse suporte. 

Para conectividade, ela tem suporte para Bluetooth e Wi-Fi 6e. Um aspecto negativo é a ausência de conector P2, para conectar caixas ou dispositivos via cabo. Mas isso é algo que a Amazon já começou a remover desde a Echo Dot 5. 

Outros recursos incluem sensor de temperatura — que permite automatizar dispositivos como ventiladores ou ar-condicionado conectados de acordo com a temperatura ambiente — e uma câmera de 13 MP, que permite tanto monitorar o ambiente quanto participar de videochamadas com outros dispositivos Echo ou com celulares via app Alexa. 

A Echo Show 11 é fantástica, mas faz sentido?

A Echo Show 11 é a cereja no bolo na nova geração da Amazon. É o toque especial da Amazon para fechar uma linha com melhorias significativas tanto em hardware quanto no visual. 

Sua tela oferece um bom aproveitamento, o suporte para ver filmes e séries melhora a usabilidade e o processador está bem mais ágil, e já preparado para a nova Alexa, que pode chegar nos próximos meses. 

Naturalmente, há pontos que poderiam ser melhores, como a limitação para serviços de streaming e a ausência de um bloqueio físico para a câmera. Mas, para quem já tá acostumado com uma Echo Show de geração passada ou até mesmo outros modelos, isso é algo que pode ser relevado. 

O preço, porém, não está muito convidativo, e pela primeira vez a Amazon não trouxe o dispositivo ao Brasil com preço equivalente ao praticado nos Estados Unidos — aqui, ele custa R$ 1.000 a mais do que o modelo vendido lá fora, em conversão direta. Nas gerações passadas, o preço era quase o mesmo. 

Assim, não vale muito a pena comprar o dispositivo pelos R$ 2.100 cobrado até o momento — esse valor é superior até aos R$ 1.900 da Echo Show 15 da primeira geração, que oferecia experiência Fire TV integrada para assistir filmes e séries. 

Mas, se o preço cair para algo em torno de R$ 1.700, ela já começa a fazer sentido, principalmente por conta das melhorias implementadas nessa geração. 

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