
A Electronic Arts afirmou, na última quinta-feira (30), que sua venda para o Fundo de Investimento da Arábia Saudita não vai impactar criativamente os jogos produzidos pelos seus estúdios.
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De acordo com a companhia, por meio de um memorando para sua equipe, os desenvolvedores podem continuar seus projetos sem influência externa dos investidores.
“A EA vai manter o controle criativo e nosso histórico de liberdade criativa, que prioriza as exigências dos jogadores, vai permanecer intacto”, afirma a Electronic Arts.
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A maior preocupação circula em torno da franquia The Sims, que sempre teve um histórico de apoio à comunidade LBTQIAPN+. Como é proibido por lei o relacionamento entre duas pessoas do mesmo sexo biológico na Arábia Saudita, o futuro da representatividade em seus jogos é incerto.

Nada muda para a Electronic Arts
No mesmo documento, a Electronic Arts ressalta que a compra não causará muitos impactos dentro de sua estrutura. Tanto a sua sede continuará em Redwood City, no Estado da California (Estados Unidos), como vão manter os principais pilares dentro de seus projetos.
Declarações como “Nossa missão, valores e comprometimento aos jogadores e fãs ao redor do mundo continuarão inalterados” e “Vamos continuar a ser guiados por nossos valores culturais de criatividade, pioneirismo, paixão, determinação, aprendizado e trabalho em equipe” também são vistas.
A venda da Electronic Arts gera outra incerteza no mundo corporativo: afinal de contas, mesmo se não se mostrar benéfico, qual órgão regulador recusaria uma aquisição que envolve a Affinity Partners, companhia que pertence ao genro do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump?

A venda da EA custou US$ 55 bilhões ao Fundo de Investimento da Arábia Saudita, que já possui estúdios como a SNK e é acionista de companhias como a Nintendo. O acordo está previsto para ser concluído no primeiro trimestre do ano-fiscal de 2027 (entre abril e junho de 2026).
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