A Microsoft anunciou nesta terça-feira (9) mudanças significativas no modelo de trabalho remoto da empresa. Começando nos Estados Unidos, os funcionários da Big Tech que estão em home office terão que ir, pelo menos, três vezes por semana ao escritório.
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As alterações no sistema do modelo de trabalho flexível da empresa fundada por Bill Gates também serão aplicadas nos escritórios ao redor do mundo.
Em nota assinada pela Vice-presidente executiva e Diretora de Pessoas, Amy Coleman, a Microsoft explica que para tomar a decisão, analisaram como as equipes da companhia trabalham melhor.
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“Os dados são claros: quando as pessoas trabalham juntas pessoalmente com mais frequência, elas prosperam — têm mais energia, empoderamento e entregam melhores resultados”, escreveu a empresa.
O texto também traz um relato pessoal de Coleman de como eram os escritórios da empresa na década de 90, e como ele evoluiu com a tecnologia ao longo dos anos, principalmente, com a pandemia em 2020.
“A pandemia remodelou tudo. Nos forçou a pensar diferente sobre trabalho, de nos conectarmos como nunca antes (obrigado Microsoft Teams!), e nos lembrou do valor de estarmos juntos”, conta Amy.
Como será a mudança?
A partir do final do mês de fevereiro de 2026, os colaboradores da região de Seattle, nos EUA, que moram até 50 milhas (cerca de 80 km) do escritório, terão de ir três vezes por semana ao trabalho.
O plano da Microsoft é anunciar em breve quando que os funcionários de outras regiões dos EUA terão de aderir ao novo esquema de trabalho híbrido. Já para as outras regiões do mundo, a empresa explica que “começará o planejamento apenas em 2026”. A nota não especifica se todos os escritórios da Microsoft em todas as regiões serão afetados.
De acordo com a nota, os funcionários não precisam se preocupar em tomar alguma ação, e serão contatados para elucidação sobre os próximos passos.
Mais demissões?
Depois de algumas rodadas de demissão em massa nos últimos meses, a Microsoft reforçou na nota que as alterações no modelo de trabalho híbrido não causarão mais desligamentos. “É importante ressaltar que essa atualização não visa reduzir o número de funcionários”, escreveu a empresa no comunicado.
Neste ano, a Microsoft cortou aproximadamente 15 mil pessoas do quadro de colaboradores, equivalente a 4% do total. O maior layoff ocorreu em junho, quando 9 mil funcionários foram desligados.
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