Frankenstein de Guillermo del Toro vale a pena? Veja comentários

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Frankenstein chega apenas em 7 de novembro na Netflix, mas já vem dando o que falar. Mistura de terror gótico com ficção científica, o aguardado filme da plataforma teve sua estreia mundial no Festival Internacional de Veneza e ganhou um lançamento limitado nos cinemas, chamando atenção da crítica pela forma única como retratou uma história já tão conhecida.

Baseado no romance de mesmo nome de Mary Shelley escrito em 1818, o filme tem entre seus diferenciais a visão adoravelmente macabra de Guillermo del Toro, cineasta conhecido por trabalhos como O Labirinto do Fauno (2006) e A Forma da Água (2017).

O projeto, inclusive,faz parte de um acordo feito entre Del Toro e a Netflix para produzir dois títulos com os quais sempre quis trabalhar, mas nunca conseguiu tirar do papel: uma reimaginação dark de Pinóquio, lançada em 2022 na plataforma, e uma roupagem diferente do clássico Frankenstein, que chega agora em 2025 ao streaming.


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O que a crítica achou de Frankestein

Estrelado por Oscar Isaac como Victor Frankenstein, Jacob Elordi como a Criatura e Mia Goth como Elizabeth Lavenza, a jovem por quem o inventor tem sentimentos, Frankenstein conta a história do personagem homônimo, um cientista brilhante, mas extremamente egoísta, que dá vida a um experimento monstruoso.

Até o momento, o título conquistou 81% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes (42 avaliações) e metascore 75 no Metacritic (19 avaliações), sendo bastante elogiado pela originalidade que trouxe à história.

“O roteirista e diretor cria algo quase novo, e definitivamente rico e estranho, a partir de uma história que todos nós pensávamos conhecer bem”, escreveu Glenn Kenny do site RogerEbert.

Em Frankestein, Mia Goth faz Elizabeth, a noiva do irmão mais novo de Victor, por quem o cientista é apaixonado (Imagem: Divulgação/Netflix)

Os especialistas foram, inclusive, bastante contundentes sobre a grandiosidade do filme, chamando-o de “barulhento”, “bombástico” e “sublime” em várias críticas – uma história que, para bem ou para mal, definitivamente não passará despercebida pelo público.

“Apesar das falhas, o diretor preencheu Frankenstein com aparentemente tudo o que ele ama, e o filme reflete suas obsessões. Parece obra de um verdadeiro louco”, disse Bilge Ebiri da Vulture.

Robbie Collin do Daily Telegraph chegou ainda a elogiar a atuação de Jacob Elordi e ressaltar o roteiro que, de maneira quase blasfema, faz você “sentir simpatia pelo diabo”.

“Ao longo de duas horas e meia, a intensidade pop-gótica pode ser um pouco exagerada — às vezes, senti como se um extintor de incêndio estivesse disparando na minha cara —, mas você não quer perder nada disso”, concluiu o jornalista.

Na trama, Christoph Waltz é Henrich, um rico comerciante de armas que é tio de Elizabeth e se torna patrono de Victor (Imagem: Divulgação/Netflix)

Apontado como um filme que mostra Del Toro em sua essência, Frankenstein chega em 7 de novembro à Netflix. O próprio diretor contou ter misturado elementos de Frankenstein e A Noiva de Frankenstein na narrativa, mas sem torná-la apenas um mito clássico do monstro.

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