Um levantamento da OLX revelou dados alarmantes sobre a segurança nas transações digitais no Brasil. O golpe do “falso pagamento” foi o crime mais comum em 2024, correspondendo a 46% de todas as fraudes em compras online e resultando em um prejuízo estimado de R$ 1,61 bilhão para os brasileiros.
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Conhecido também como “golpe da compra aprovada”, a fraude ocorre de maneira simples, mas eficaz: o criminoso, se passando por um comprador interessado, envia um comprovante de pagamento falso por e-mail ou aplicativo de mensagens. A vítima, acreditando que o valor já está em sua conta, envia o produto. Quando percebe que o dinheiro nunca foi creditado, o golpista já desapareceu com o item, tornando a recuperação do prejuízo quase impossível.
Como identificar a tentativa de golpe
Para evitar cair nesse tipo de armadilha, a principal recomendação é sempre confirmar se o valor foi efetivamente creditado na conta bancária ou carteira digital antes de entregar o produto. “Recomendamos que o item seja entregue somente após a confirmação do depósito”, afirma Camila Braga, gerente de produto do Grupo OLX. Ela explica que plataformas como a própria OLX já oferecem soluções integradas que centralizam o pagamento e a entrega, oferecendo uma camada extra de segurança.
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Especialistas em segurança digital recomendam atenção redobrada a certos comportamentos dos supostos compradores. Fique atento aos principais sinais:
- Pressa excessiva: o golpista geralmente pressiona a vítima para enviar o produto com urgência, evitando que ela tenha tempo para verificar o pagamento com calma.
- Pedidos de dados pessoais: desconfie se o comprador solicitar informações desnecessárias, como fotos de documentos, dados bancários completos ou senhas, sob o pretexto de “segurança”.
- Exigência de taxas extras: jamais faça pagamentos adicionais para liberar o suposto valor da venda ou para cobrir taxas de entrega não combinadas.
Caso identifique algum desses sinais, a orientação é interromper a negociação imediatamente e denunciar o perfil suspeito nos canais oficiais da plataforma. “Registrar as atividades suspeitas colabora para um ambiente digital mais confiável e seguro não só para quem denuncia, mas para todos os usuários”, reforça Camila Braga.
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