Galaxy Ring substitui smartwatch? Saiba o que um anel inteligente faz e não faz

Tecnologia

Se você já considerou comprar um anel inteligente, provavelmente esbarrou em anúncios do Galaxy Ring, o único modelo top de linha à venda oficialmente no Brasil. Mas se você acha que ele pode ser um substituto completo para um smartwatch, é bom prestar atenção neste texto para entender o que um anel inteligente realmente consegue fazer e o que esse acessório não consegue. Essa foi a discussão que o Canaltech levou para o CNN Tech ao vivo na TV, nesta quarta-feira (15)

Tomando o Galaxy Ring como exemplo, podemos notar que o aparelho concentra sensores avançados em um design minimalista e confortável, o que é uma vantagem para que não gosta de um relógio no pulso.

Segundo o review do Canaltech, o anel da Samsung se destaca pelo conforto e pela bateria duradoura, que supera a de muitos smartwatches, além de manter resistência à água e estrutura em titânio, garantindo durabilidade.


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Sensores de um anel inteligente

Os sensores registram sono, frequência cardíaca e temperatura da pele, fornecendo relatórios detalhados através do aplicativo da Samsung.

Galaxy Ring possui sensores avançados na parte interna para medir dados vitais do usuário (Imagem: Ivo Meneghel Jr/Canaltech)

O monitoramento passivo é a grande vantagem: você consegue acompanhar métricas 24 horas sem o incômodo de um relógio no pulso, especialmente durante o sono.

Dá para usar durante exercícios?

Murilo Tunholi, o analista que testou o anel no Canaltech, ressalta que o Galaxy Ring funciona bem em atividades físicas, embora com limitações.

Para exercícios de contato ou artes marciais, o anel é mais confortável que um smartwatch; já em treinos de musculação, pode atrapalhar na hora de segurar barras ou halteres.

Outro ponto positivo destacado é a variedade de tamanhos, do 5 ao 13, que atende a diferentes perfis de usuários.

O que o anel não faz

Porém, é crucial frisar o que o anel não faz. Sem tela própria, não oferece notificações, leitura de horas ou acompanhamento em tempo real durante atividades.

Funções comuns em smartwatches, como GPS independente e pagamentos por aproximação, ficam de fora. Além disso, os dados fornecidos não têm validade médica, servindo apenas como indicadores de bem-estar.

Galaxy Ring da Samsung chegou ao mercado em vários tamanhos e em três opções de cor (Imagem: Léo Müller/Canaltech)

A escolha entre um anel e um relógio depende do que o usuário valoriza: coleta passiva e discreta ou funcionalidades ativas e interatividade.

O Galaxy Ring é um acessório de nicho, ideal para quem quer monitorar saúde de forma contínua sem comprometer o conforto. Para quem busca praticidade diária, interação com notificações e recursos extras, um smartwatch ainda é imbatível.

Veredito

O review do Canaltech deixa claro que o Galaxy Ring cumpre bem seu papel de “analisador de métricas de bem-estar”, mas não substitui completamente o ecossistema funcional que um relógio inteligente oferece.

Em resumo, o Galaxy Ring não é um substituto direto do smartwatch, mas sim um complemento.

Ele mostra que a tecnologia de anéis inteligentes evoluiu e pode agregar valor para usuários específicos, mas ainda não entrega tudo que um smartwatch oferece, especialmente em termos de interatividade.

Antes de investir, é essencial ponderar conforto e discrição versus funcionalidades e custo — e decidir qual aspecto pesa mais no seu dia a dia.

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