IA com 30 anos de “memória” é usada para combater crimes digitais

Tecnologia

A Cisco deu o pontapé de partida em uma nova empreitada: desenvolver uma inteligência artificial (IA) usando 30 anos de informações sobre ataques cibernéticos.

A ideia da companhia é aprimorar o Foundation-Sec-8B, seu modelo atual de IA que detecta ameaças e recomenda medidas de proteção contra crimes digitais. A ferramenta ainda faz alertas de segurança e revisa códigos para encontrar problemas com base em oito bilhões de parâmetros.

Agora, a Cisco quer aumentar a meta para alimentar a IA com 17 bilhões de parâmetros, aprimorando seus recursos com base em anos de informações disponíveis sobre segurança digital.


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Combate ao crime online

Explicando a funcionalidade da tecnologia, Raj Chopra, o vice-presidente sênior e diretor de produtos de segurança da Cisco, contou ao The Register que a ideia não é desenvolver um sucessor do Foundation-Sec-8B, mas trazer um “modelo expandido” que ofereça uma maior precisão na identificação de ameaças digitais.

Empresa de tecnologia desenvolve IA para combater crimes digitais (Imagem: Reprodução/360 Advanced)

O que a empresa quer, então, é treinar a “nova versão” da IA usando um arsenal de informações coletadas ao longo das últimas três décadas sobre ameaças, incidentes, manuais de treinamento e outros dados relevantes para a operação. A força-tarefa reúne especialistas em ataques online, que vão comandar o processo ao longo do fim deste ano.

Chopra ainda revelou que a companhia trabalha em “uma série de novos modelos e iniciativas de IA” que devem complementar a versão atualizada do Foundation-Sec-8B. O principal objetivo é continuar ajudando profissionais de segurança no combate ao cibercrime com plataformas de inteligência artificial sofisticadas.

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