IA poupa até uma hora de trabalho por dia, diz OpenAI

Tecnologia

A OpenAI afirmou que os usuários do ChatGPT Enterprise economizam, em média, de 40 a 60 minutos por dia com o uso de inteligência artificial (IA). O dado faz parte do relatório “The state of enterprise AI 2025”, divulgado pela empresa nesta terça-feira (9). 

O levantamento combina dados de uso da plataforma com uma pesquisa realizada com 9.000 funcionários. Ele aponta que cerca de 75% dos entrevistados afirmaram que o uso da IA melhorou a velocidade ou a qualidade de suas entregas.

Já para os “heavy users”, aqueles que usam a ferramenta com mais frequência, a economia de tempo pode ultrapassar as 10 horas semanais.


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Além do crescimento em produtividade, o relatório apontou também que o volume de mensagens trocadas no ambiente corporativo do ChatGPT cresceu oito vezes no último ano.

Brad Lightcap, COO da OpenAI, destacou em uma publicação no X que, além do volume, a profundidade do uso também aumentou: os fluxos de trabalho personalizados, através de GPTs customizados e da função Projects, cresceram 19 vezes no acumulado do ano.

Brasil é destaque global na adoção

O mercado brasileiro aparece como um dos protagonistas na expansão global da OpenAI. O Brasil figura entre os países com crescimento mais acelerado na base de clientes corporativos, registrando um aumento de 161% em relação ao ano anterior.

O país aparece entre os de maior crescimento na adoção da ferramenta, ao lado de Austrália (187%), Holanda (153%) e França (146%), todos crescendo acima da média global de 143%.

Globalmente, os setores que lideram essa corrida pela adoção da IA são tecnologia, saúde e manufatura.

Apesar dos números positivos, o relatório alerta para um fosso crescente entre as empresas que estão na “fronteira” da tecnologia e a média do mercado.

Os usuários mais avançados (top 5%) enviam seis vezes mais mensagens e utilizam ferramentas complexas com muito mais frequência do que o usuário mediano. 

Segundo a OpenAI, o principal desafio para as organizações agora não é mais a capacidade do modelo, mas sim a prontidão organizacional para implementar essas mudanças.

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