Intel demitirá mais 15 mil pessoas e fechará ano com 75 mil funcionários

Tecnologia

Desde que o novo CEO da Intel, Lip-Bu Tan, assumiu o comando da empresa, depois da aposentadoria forçada de Pat Gelsinger, fala-se em reestruturação interna para colocar o Time Azul de volta aos trilhos na briga contra a AMD. Parte disso passa por demissões, e muitas delas. Na mais recente reunião fiscal, a companhia revelou que aproximadamente mais 15 mil pessoas serão desligadas até o fim de 2025.

Considerando as demissões já feitas até agora e essas anunciadas nesta semana (24), isso significa que 1/4 de toda a força de trabalho da Intel está sendo demitida em 2025, e a companhia deve terminar o ano com 75 mil funcionários. A empresa disse que, com essas demissões, planeja “criar uma organização mais ágil, horizontal e dinâmica”.

Intel Foundry deve ser área mais afetada

Essa nova rodada de demissões é a maior da Intel até agora. Mesmo com o anúncio oficial desses desligamentos, informação que costuma vir primeiro através de rumores, não foi mencionado quais áreas da empresa e quais regiões do mundo serão afetadas. Lip-Bu Tan disse aos acionistas que pretende “construir uma fundição mais disciplinada financeiramente”, isso indica que a divisião Intel Foundry sofrerá cortes:


Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.

Lip-Bu Tan assumiu a liderança da Intel em março (Imagem: Intel/Divulgação)

“Estamos totalmente focados em fortalecer nosso portfólio de produtos principais e nosso plano de ação para IA, a fim de melhor atender aos clientes. Também estamos tomando as medidas necessárias para construir uma fundição mais disciplinada financeiramente. Isso levará tempo, mas vemos oportunidades claras para melhorar nossa posição competitiva, aumentar nossa lucratividade e criar valor a longo prazo para os acionistas”, disse.

Nessa reunião com acionistas, a Intel revelou que a receita do segundo trimestre do ano foi maior do que esperavam, chegando a US$ 12,9 bilhões, levemente acima dos US$ 12,4 bilhões que eles haviam traçado como meta.

Enquanto a Intel passa por essa crise, a AMD cresce em vendas com seus processadores Ryzen, tanto no segmento doméstico quanto no de data centers com as CPUs EPYC, áreas historicamente dominadas pelo Time Azul.

Veja mais do CTUP:

Leia a matéria no Canaltech.