A Lecar, fabricante nacional de carros eletrificados, parece que finalmente vai dar o start que faltava para transformar os planos audaciosos em realidade. Após abrir sua primeira concessionária em São Paulo na quinta-feira (7), o CEO da marca, conhecido como “Elon Musk brasileiro”, fez importantes revelações.
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Flávio Figueiredo Assis, fundador da Lecar, confirmou, em entrevista coletiva, seus mais recentes planos. O executivo estipulou uma data para entregar as primeiras unidades do Lecar 459, coupé com “jeitão” de Tesla, e da Lecar Campo, picape que, segundo ele, será a primeira híbrida flex nacional do segmento.
A ideia inicial é apresentar os modelos “de verdade” (hoje são apenas protótipos) na próxima edição do Salão do Automóvel, em novembro de 2025. Depois disso, já com a produção iniciada, o dono da Lecar projetou entregar as primeiras unidades do coupé e da picape em agosto de 2026.
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Segundo a montadora, já há cerca de 5 mil pessoas “na fila” para comprar os dois carros anunciados pela Lecar até o momento. As reservas podem ser feitas pelo site e custam R$ 9 mil. O preço final do coupé e da picape é o mesmo: R$ 159,3 mil.
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Lecar mira fábrica da Caoa Chery
O “Musk brasileiro” também revelou que pretende produzir de forma massiva seus veículos em território nacional. Para isso, além de abrir uma fábrica no Espírito Santo, em Sooretama, o executivo tem uma outra “carta na manga”.
Figueiredo revelou estar acompanhando de perto o andamento das discussões entre a Caoa Chery, fabricante sino-brasileira, e a prefeitura de Jacareí, que ameaça retomar a posse do imóvel por conta do abandono do local.
Segundo o CEO da Lecar, há o interesse pela aquisição da antiga planta da Caoa Chery, mas isso não significa que a fábrica no Espírito Santo será deixada de lado. A ideia, de acordo com o “Musk brasileiro”, é ter as duas plantas funcionando concomitantemente e, assim, ampliar a capacidade de produção.
Para quem não sabe, a história da Lecar, embora ainda embrionária, tem um capítulo curioso. A marca do “Musk brasileiro” chegou a tentar também adquirir a antiga fábrica da Ford, em Camaçari, mas o governo da Bahia não aceitou a oferta. Hoje, o espaço está nas mãos da BYD, que inclusive já deu início à nacionalização de seus carros.
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