
A Nissan criou protótipos de células de bateria em estado sólido, um grande passo rumo à próxima geração de veículos elétricos. Segundo informações do jornal Nikkei, as novas células chegaram às metas de desempenho necessárias para serem produzidas em massa em parceria com a startup LiCAP Technologies. O interesse nestes componentes é grande, já que têm potencial para dobrar a autonomia dos carros elétricos.
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Os testes com as novas baterias vêm ocorrendo em uma linha piloto que a Nissan opera desde o início deste ano. Se tudo correr bem, a empresa quer chegar ao custo de produção de US$ 75 por quilowatt-hora. No ano passado, a média era de US$ 115/kWh.
O problema é que o caminho até lá é bastante desafiador — por exemplo, a Nissan iria precisar de economias de escala melhores que aquelas usadas atualmente para as baterias de íons de lítio, que já têm cadeias de suprimentos estabelecidas.
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Tecnologia de eletrodos secos promete reduzir custos
Talvez você esteja se perguntando sobre a diferença entre as baterias convencionais e as sólidas. O que acontece é que, atualmente, as baterias contam com o chamado revestimento úmido, que é uma mistura de materiais ativos, aditivos condutores e condutores propriamente ditos com um solvente.

Juntas, estas substâncias formam uma pasta líquida de cátodos e ânodos, que depois é revestida em coletores de folhas de alumínio e cobre. Estas folhas passam por um processo de secagem em forno a alta temperatura. Contudo, produzir baterias por este processo em grandes fábricas e com defeitos mínimos ainda é um grande desafio.
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