O WhatsApp desenvolve uma opção para enviar mensagens a pessoas em outros aplicativos, como o Telegram. Porém, a mudança não deve ser liberada para todos os países.
A Meta já confirmou o projeto para trazer a interoperabilidade ao aplicativo em 2024, mas o recurso ainda não está disponível no app. A medida tem o objetivo de seguir as regras da Lei de Mercados Digitais da União Europeia, que regulamenta Big Techs e seus respectivos serviços.
A seguir, o Canaltech explica os principais pontos:
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- O WhatsApp vai trocar mensagens com outros apps?
- Quais apps terão integração?
- Como funciona a interoperabilidade do WhatsApp
- O recurso vai chegar ao Brasil?
O WhatsApp vai trocar mensagens com outros apps?
Sim. A Meta desenvolve uma opção para enviar mensagens a partir do WhatsApp para contatos que usam Telegram e outros mensageiros de terceiros. A medida, no entanto, vale apenas para os países da União Europeia.
De acordo com o site WABetaInfo, a versão Beta do mensageiro começou a receber o recurso nesta semana — sinal de que o lançamento na versão geral pode acontecer nos próximos meses.
Quais apps terão integração?
A lista ainda não foi definida e depende dos aplicativos de terceiros. O WABetaInfo revela que a plataforma BirdyChat é a primeira compatível com a tecnologia na versão Beta, mas a expectativa é de que grandes nomes do mercado também façam parte da lista, como o Telegram e Signal.
Como funciona a interoperabilidade do WhatsApp
O recurso permite conversar com contas cadastradas em outros aplicativos. A Meta ainda não detalhou os protocolos usados, mas garante que muitas funções do Zap são mantidas, como respostas diretas a uma mensagem.
O próprio usuário tem o poder de ativar ou não a ferramenta. Ao habilitar, é possível escolher quais apps serão aceitos e ainda determinar se as conversas com terceiros ficarão numa lista separada no mensageiro.
O recurso vai chegar ao Brasil?
Por enquanto, provavelmente não. A opção foi criada para cumprir com regras estabelecidas para plataformas digitais na União Europeia, então deve ficar restrita ao bloco de países num primeiro momento.
Vale lembrar que a UE tem regras mais rígidas para o funcionamento de Big Techs e que só funcionam por lá. É o caso de liberar o download de apps por fora da App Store no iOS, por exemplo.
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