O Itaú Unibanco demitiu cerca de mil funcionários dos centros CT, CEIC e da sede na Faria Lima. Segundo o banco, o motivo foi a “baixa aderência ao home office”, com registros de longos períodos de inatividade nas máquinas corporativas.
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De acordo com o Sindicato dos Bancários, os profissionais atuavam em regime híbrido ou totalmente remoto.
Em comunicado, o diretor do Sindicato e também bancário do Itaú, Maikon Azzi, afirmou que a justificativa apresentada pela instituição foi de que alguns empregados permaneciam mais de quatro horas ociosos durante o expediente.
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As demissões, segundo o banco, ocorreram por incompatibilidade entre as atividades registradas nas plataformas corporativas e o ponto eletrônico dos trabalhadores.
“O Itaú Unibanco realizou hoje desligamentos decorrentes de uma revisão criteriosa de condutas relacionadas ao trabalho remoto e registro de jornada. Em alguns casos, foram identificados padrões incompatíveis com nossos princípios de confiança, que são inegociáveis para o banco”, declarou a instituição em nota.
Sindicato critica forma das dispensas
O Sindicato dos Bancários classificou a medida como uma dispensa em massa feita sem diálogo prévio com os trabalhadores ou com a entidade.
“As demissões foram unilaterais, sem transparência e sem respeito aos princípios de negociação e mediação, ainda que previstos na reforma trabalhista”, ressaltou o Sindicato em comunicado.
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