Com a conta de luz cada vez mais pesada, entender quanto custa manter os aparelhos ligados pode ajudar muito a controlar gastos. É fato que todos nós temos total noção que alguns eletrodomésticos consomem mais energia que outros, mas é muito difícil saber o quanto sem realizar alguns cálculos.
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Para este levantamento, usamos como base uma tarifa média de energia elétrica de R$ 0,90 por kWh, valor que pode variar conforme estado, bandeira tarifária e concessionária. Os números abaixo são estimativas realistas para uma casa brasileira comum e servem como referência para comparação.
Antes de tudo, vale uma ressalva importante: nem todos os aparelhos funcionam continuamente ou durante o mesmo tempo ao longo do dia.
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Micro-ondas, ferro de passar e chuveiro elétrico, por exemplo, costumam ser usados por poucos minutos. Já TVs, geladeiras e ventiladores podem permanecer ligados por várias horas seguidas, o que faz grande diferença no consumo mensal.
A seguir, confira nossas estimativas de consumo energético:
Geladeira
Uma geladeira moderna costuma ter potência média de 150 watts, mas ela não consome eletricidade o tempo todo, já que o compressor liga e desliga ao longo do dia. Considerando o funcionamento médio, o custo por hora fica em torno de R$ 0,14. Parece pouco, mas como ela opera 24 horas por dia, o impacto mensal é relevante.
Seguindo a lógica, em um dia sua geladeira consome por volta de R$ 3,36. No mês, isso geraria um gasto de aproximadamente R$ 100.
Televisão
Uma TV LED de 50 polegadas consome cerca de 120 watts. Ligada por uma hora, o gasto aproximado é de R$ 0,11. Por se tratar de um eletrônico que passa apenas um determinado número de horas ligado ao dia, esse não costuma ser um número que preocupa.
Quem assiste TV por quatro horas diariamente, por exemplo, gastaria apenas R$ 13 de energia no fim do mês.
Micro-ondas
O micro-ondas tem potência alta, geralmente em torno de 1.200 watts, o que resultaria em R$ 1,08 por hora. Contudo, ninguém deixa o aparelho ligado por uma hora inteira. Na prática, como ele é usado por poucos minutos, o custo real costuma ser mínimo.
Chuveiro elétrico
Esse é um dos grandes vilões da conta de luz. Um chuveiro de 5.500 watts custa cerca de R$ 4,95 por hora. Assim como o micro-ondas, o uso contínuo por uma hora é incomum, mas banhos longos e frequentes elevam rapidamente o consumo mensal.
Um exemplo bem realista: quem toma um banho demorado de 20 minutos diariamente gasta em média R$ 49 de energia apenas com o chuveiro. É claro que essa é uma estimativa que varia muito, já que pode haver dias em que o chuveiro não é utilizado e que os banhos são mais curtos.
Agora, imagine uma casa onde moram várias pessoas e todas elas demoram no banho. Se for uma família de quatro pessoas e cada um levar 20 minutos no chuveiro, os gastos chegam a R$ 200 por mês!
Máquina de lavar roupas
Uma lavadora comum consome aproximadamente 500 watts, o que gera um custo de R$ 0,45 por hora. Como os ciclos duram mais de uma hora e envolvem etapas diferentes, o gasto final depende da frequência de uso e do programa escolhido.
Ainda que o consumo seja intenso, não chega a preocupar, considerando que só lavamos roupa em alguns dias da semana. Usá-la por três horas em três dias semanalmente, por exemplo, daria um custo de R$ 10,35 por semana, resultando em R$ 41 ao mês.
Ar-condicionado
Um modelo split de 9.000 BTUs consome em média 1.000 watts, resultando em R$ 0,90 por hora. Diferentemente de outros eletros, o ar-condicionado pode ficar ligado por muitas horas seguidas, especialmente no verão, o que explica seu peso na conta de energia.
Se o ar-condicionado ficar ligado por 12 horas no dia, são quase R$ 11 de energia. Se esse padrão se repetir por cerca de 20 dias no mês, seriam R$ 220 a mais na conta de luz!
O que dá para aprender com esses números?
O custo por hora ajuda a entender por que alguns aparelhos pesam tanto na conta. Potência alta + tempo de uso prolongado é a combinação que mais encarece a energia. Controlar o tempo de banho, evitar deixar TV e ar-condicionado ligados sem necessidade e optar por aparelhos energeticamente eficientes faz diferença real no fim do mês.
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