
Em entrevistas recentes, executivos do Xbox como Phil Spencer e Sarah Bond indicaram que o ROG Xbox Ally é uma prévia do que veremos na próxima geração do Xbox. Uma nova reportagem do Windows Central reafirma os comentários, indicando que o próximo Xbox será uma espécie de PC híbrido e permitirá que os jogadores acessem suas bibliotecas do Xbox, Steam, GOG, entre outras.
A ideia seria trazer uma interface principal semelhante à de um console tradicional, como vimos no Xbox Full Screen Experience, interface do ROG Xbox Ally, mas que permitiria que os jogadores alternassem para o Windows a qualquer momento.
Por rodar o Windows, ou uma mescla com o sistema operacional do Xbox, a próxima geração da Microsoft permitiria acessar outras lojas de jogos, como Steam, Epic Games Store e Battle.net.
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Isso significa que jogos exclusivos do PC, bem como títulos do PlayStation disponíveis para computadores, como Marvel‘s Spider-Man, The Last of Us e God of War, poderão ser jogados no Xbox Magnus.

Por se tratar de uma arquitetura AMD, o próximo console contará com retrocompatibilidade total com todos os hardwares Xbox, como o Xbox 360 e até mesmo o clássico de 2001. A geração também marcaria o fim do multiplayer pago no Xbox, afinal estamos falando de um PC híbrido.
Desafios do próximo Xbox
A ideia toda para a próxima geração do Xbox parece ser um paraíso para fãs da marca que ainda pretendem continuar no Xbox mesmo com problemas de demissões, aumentos nos preços do Game Pass e a nova estratégia multiplataforma da Microsoft.
Contudo, nem tudo são flores. Em entrevista ao Mashable na última terça-feira (21), a presidente do Xbox, Sarah Bond, afirmou que o próximo hardware de games da Microsoft será uma “experiência muito premium e de ponta”. O comentário sugere que podemos ver um console caro, o que pode afastar alguns jogadores.

Outro ponto de incerteza é o Xbox Game Pass, que muito provavelmente sofrerá reestruturações se o Xbox flertar com o PC híbrido. Hoje temos o PC Game Pass, que nada mais é que o plano Ultimate exclusivamente para o PC, porém mais barato.
Ou seja, isso faria com que o plano mais caro do serviço por assinatura do Xbox ficasse inviável. Além disso, como o Windows Central aponta que será o fim do multiplayer pago, também não faria sentido manter o Xbox Game Pass Essential, que tem como principal benefício o multiplayer online.
Há também os desafios consideráveis. Cá entre nós, o Windows 11 não é muito conhecido por rodar jogos da forma mais eficiente possível, com vários outros processos rodando por trás, notificações irritantes, lentidão, etc. Nem mesmo o ROG Xbox Ally, que é uma palinha do que está por vir na próxima geração do lado verde da força, conseguiu executar essa integração entre Windows e Xbox de forma tão satisfatória.
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