
Foi em 1969 que a história foi marcada por um dos maiores feitos tecnológicos e exploratórios já alcançados pela humanidade. Naquele ano, a NASA, a agência espacial norte-americana, levou Neil Armstrong, Buzz Aldrin e Michael Collins à superfície da Lua com a célebre missão espacial Apollo 11, que viajaram rumo ao nosso satélite natural impulsionados pelo colossal foguete Saturn V.
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Não é exagero chamar o lançador assim, afinal, o Saturn V ostentou por muito tempo o título de maior e mais poderoso foguete já lançado; hoje, o nome fica por conta do foguete Starship, da SpaceX. Veja só: além dos 111 m de altura (ou o equivalente a um prédio de 36 andares), o Saturn V tinha peso comparável ao de 400 elefantes quando estava totalmente abastecido.
Toda essa capacidade não é sem motivo. O Saturn V foi uma peça essencial para o sucesso do programa Apollo, conduzido entre as décadas de 1960 e 1970, bem como para lançar a estação espacial Skylab.
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Foguete Saturn V
O projeto do poderoso foguete foi supervisionado por Werner Von Braun, engenheiro aeroespacial que também era diretor do Centro Espacial Marshall, da NASA. Mas, na verdade, o Saturn V é apenas um dos três tipos de foguetes da família Saturn — os outros dois, Saturn I e IB, foram usados em missões tripuladas na órbita da Terra.

Para levar humanos à Lua, os propulsores do foguete geravam incríveis 34,5 milhões Newtons de empuxo — a força é maior que a potência de 85 hidrelétricas de Hoover, nos Estados Unidos, combinada. Aliás, a quantidade de combustível usada em uma única missão de pouso lunar permitiria que um carro econômico completasse 800 voltas ao redor do mundo. Enquanto isso, os astronautas na cápsula no topo do foguete encararam forças de mais de 4,5 G.
Para cumprir sua missão de levar a espaçonave Apollo ao espaço profundo, o Saturn V era composto por três estágios; cada um usava seus motores até esgotar o combustível e, em seguida, era descartado, com os motores do estágio seguinte sendo acionados em sequência.
Como eram os lançamentos
Os lançamentos do Saturn V eram espetaculares e igualmente intensos: o calor gerado pelos propulsores era tanto que os grãos de areia na praia do Cabo Canaveral eram aquecidos o suficiente para se transformarem em vidro. Quem teve a oportunidade de ver o foguete deixando o solo relatou sentir o solo tremer e vibrações no peito — tudo isso a 5 km de distância da plataforma!
Já os relatos dos astronautas variam. Michael Collins, astronauta da Apollo 11, descreveu o foguete como “um cavalheiro”; já Gene Cernan, tripulante da Apollo 17, disse que era “absolutamente assustador”. Buzz Aldrin e Frank Borman relataram que lembram de um som parecido com um trovão distante, e depois uma vibração lateral tão forte que mal conseguiam ler os instrumentos de bordo.
Houve 13 lançamentos de foguetes Saturn V entre 1967 e 1972, mas destes, somente um está exposto para o público — e quem quiser vê-lo precisa ir ao Centro Espacial Kennedy, da NASA. Existem outros dois disponíveis para o público, mas estes são feitos de materiais de testes, ou seja, não foram lançados em missões espaciais de verdade.
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