O Signal agora oferece a opção para criar uma cópia de segurança de mensagens. Anunciada nesta segunda-feira (8), a novidade coloca o app mais próximo do WhatsApp, que permite guardar o backup no Google Drive (Android) e iCloud (iOS). Contudo, para salvar todas as fotos, vídeos e demais mídias, é preciso pagar uma taxa mensal.
- WhatsApp, Telegram ou Signal: qual é o app mais seguro?
- Rival do WhatsApp, Signal promete que não terá anúncios e “confusão de IA”
A ferramenta evita que seus chats sejam perdidos em caso de furto, roubo ou até mesmo quando o celular quebra. Ao mesmo tempo, te ajuda a recuperar as informações quando é necessário reinstalar o aplicativo por conta de algum bug, por exemplo.
O recurso é nativo e acessado através das configurações do aplicativo, e os dados ficam salvos em servidores do Signal. Em nota, a organização explica que utiliza a mesma tecnologia de “zero conhecimento” usada em outras funções do mensageiro para manter a segurança e a privacidade dos dados.
–
Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.
–
Neste caso, todas as informações ficam “atrás” de uma chave de 64 caracteres única, usada para a recuperação da conta e que fica sob a posse do usuário. Sem ela, não é possível acessar as conversas, fotos, vídeos e afins trocados no mensageiro.
“Sua chave de recuperação é a única maneira de ‘desbloquear’ seu backup quando você precisar restaurar o acesso às suas mensagens. Perder essa chave significa perder o acesso ao seu backup permanentemente, e o Signal não poderá ajudá-lo a recuperá-la”, explicam os desenvolvedores.
Contudo, neste momento, a ferramenta ainda está em fase de testes e restrita à versão Beta do app para Android. Segundo a companhia, o recurso será liberado para todos as plataformas “em breve”.
Backup gratuito e pago
O sistema de backup do Signal não é totalmente igual ao WhatsApp. No app da Meta, por exemplo, os dados são enviados para o Google Drive ou iCloud. Assim, o serviço é gratuito no mensageiro, mas os usuários precisam assinar o Google One ou iCloud+ para aumentar o armazenamento na nuvem e garantir espaço para os arquivos.
No Signal, por sua vez, os arquivos ficam salvos em servidores da própria organização. Assim, o custo para guardá-los recai totalmente sobre os desenvolvedores. Por isso, existem duas opções de backup: um plano gratuito com limitações e outro pago com menos restrições.
No segmento gratuito, todos as mensagens e as fotos, vídeos, documentos e áudios dos últimos 45 dias são armazenados. Já na assinatura, que custa US$ 1,99 por mês (cerca de R$ 10 em conversão direta), o usuário conta com 100 GB para mídias, independente de quando foram enviadas e recebidas.
“A mídia exige muito espaço de armazenamento, e armazenar e transferir grandes quantidades de dados é caro. Como uma organização sem fins lucrativos que se recusa a coletar ou vender seus dados, a Signal precisa cobrir esses custos de maneira diferente de outras organizações de tecnologia que oferecem produtos semelhantes, mas se sustentam com a venda de anúncios e a monetização de dados”, pontua o Signal.
Confira outras matérias do Canaltech:
- Como usar o Signal, rival do WhatsApp
- Signal x WhatsApp: qual vale mais a pena?
- Como baixar e usar o Signal Web
VÍDEO: NOVIDADE NO WHATSAPP! Converse com quem não tem conta no app
Leia a matéria no Canaltech.
