
A fibra ótica ainda é o melhor tipo de serviço de internet nas cidades. Mas fora delas, o jogo pode virar. A internet via satélite da Starlink leva conexão rápida onde os cabos não chegam. Veja 5 situações e cenários em que a solução de Elon Musk supera a fibra ótica.
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- Alcança locais onde a fibra não chega
- Tem a mobilidade que a fibra não permite
- Instalação rápida e sem obras
- Alternativa a monopólios
- Maior regularidade durante desastres
1. Alcança locais onde a fibra não chega
A fibra transmite dados como pulsos de luz em cabos de vidro, garantindo velocidades altíssimas e latência (o tempo de resposta, ou “ping”) muito baixa, frequentemente abaixo de 10ms.
A Starlink, por outro lado, usa uma constelação de satélites de baixa órbita (LEO), a cerca de 550 km da Terra, para criar uma “malha” de conexão que cobre o globo.
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Assim, a fibra ótica tem um custo de implementação altíssimo, que pode passar de milhares de reais por quilômetro. Por isso, provedores não investem em áreas de baixa densidade populacional, como fazendas, comunidades ribeirinhas ou vilarejos isolados.
A Starlink ignora essa barreira terrestre. Ela precisa apenas de energia e uma visão limpa do céu.
Isso é possível graças aos satélites LEO, que, por estarem muito mais próximos, reduzem drasticamente a latência (geralmente 25-50ms) comparados aos satélites geoestacionários (GEO) antigos, que operam a 36.000 km e têm latência superior a 600ms.
2. Tem a mobilidade que a fibra não permite

A fibra ótica é uma conexão física fixa. Ela está presa ao poste e aos cabos que chegam até o modem na sua casa ou escritório. Ou seja, seu endereço de instalação é o único local onde ela funciona.
A Starlink, com planos móveis (Roam/Viagem), leva vantagem neste aspecto. A antena se ajusta eletronicamente para rastrear os satélites que passam rapidamente pelo céu, mantendo a conexão estável.
Esta habilidade da antena permite que usuários em motorhomes, barcos ou equipes de campo tenham internet de alta velocidade em locais temporários.
Além da versão padrão, a Starlink dispõe da versão Mini, que se destaca pelo tamanho reduzido e portabilidade.
O kit apresenta uma antena de auto-orientação, uma base, o roteador Wi-Fi é embutido. Esse pacote é uma opção que facilita a mobilidade para quem viaja com frequência para lugares remotos.
3. Instalação rápida e sem obras
Conectar-se à fibra ótica depende da disponibilidade de “porta” no poste e da visita de um técnico para passar o cabo óptico até dentro do imóvel.
Esse processo pode levar dias ou até semanas, dependendo da logística do provedor. A Starlink opera no modelo “plug-and-play”, em que basta conectar e usar.
O kit chega pelo correio, o usuário monta a antena em local aberto, liga na energia e segue as instruções do app. O equipamento se calibra sozinho, buscando a melhor rota de satélites. Em minutos, a rede Wi-Fi está operacional.
4. Alternativa a monopólios
Em muitas regiões fora das grandes cidades (e até nelas), os consumidores ficam reféns de um único provedor de fibra ou, pior, de tecnologias antigas, dos tempos dos maias, como o DSL, que usa cabos de cobre de telefonia, muito mais lentos.
A disponibilidade da Starlink cria uma concorrência, oferecendo uma opção de banda larga real. Isso pode pressionar provedores locais a melhorarem seus serviços ou ajustarem preços.
Além disso, os planos residenciais e móveis da Starlink no Brasil geralmente não têm contrato de fidelidade.

5. Maior regularidade durante desastres
Por mais que a fibra tenha estrutura maior e com funcionamento mais regular em perímetros urbanos, o fato de ser terrestre pode prejudicá-la em alguns casos.
Postes caídos, enchentes, deslizamentos de terra ou até obras podem romper fisicamente os cabos de fibra, causando apagões generalizados que demoram para ser reparados.
A Starlink é mais resiliente a esses desastres locais. Sua conexão ignora a zona de desastre, pois se comunica diretamente com o satélite. Desde que a antena tenha energia e visão do céu, a comunicação é mantida.
Claro que ninguém pensa em encarar um desastre natural como chuvas torrenciais, terremotos e furacões, porém, isso não deixa de ser um ponto positivo para o serviço de Elon Musk.
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