Temu libera plataforma para vendedores brasileiros sem necessidade de convite

Tecnologia

A Temu, plataforma de comércio eletrônico chinesa, anunciou nesta quarta-feira (29) a abertura do seu marketplace para todos os vendedores brasileiros. Com a medida, a empresa retira a necessidade anterior de convite para adesão. 

Antes do anúncio, a venda de produtos acontecia apenas por lojas estrangeiras, junto de um projeto piloto envolvendo alguns comerciantes brasileiros, que começou em agosto deste ano.

A partir de agora, a Temu passa a operar com o modelo “local para local”, que deve resultar em entregas mais rápidas, em até dois dias úteis, para itens que possuem estoque no Brasil. 


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Requisitos e parcerias para vendedores

Os vendedores que tiverem interesse em se cadastrar na plataforma devem possuir um CNPJ ativo como empresa estatal, de capital aberto, de propriedade privada ou de proprietários individuais (MEI, EI e SLU).

Não há regras sobre faturamento ou preço dos produtos, e a plataforma não cobra taxa para registro. É necessário apenas o cadastro no site e o envio de documentação que comprove a aptidão para o comércio conforme a legislação brasileira.

A Temu também fechou parcerias com quatro sistemas de gestão empresarial: Olist, Base, Bling e Tray. 

Essas integrações devem auxiliar os comerciantes na automatização e otimização de suas operações, incluindo gestão de pedidos, emissão de notas fiscais e controle de produtos. 

A iniciativa de vendedores locais já está ativa em mais de 30 mercados ao redor do globo, como nos Estados Unidos, Alemanha, França, Itália, Espanha e México. 

Disputa no e-commerce

Com a abertura do marketplace no Brasil, a Temu busca mais proximidade com o mercado nacional e aumenta a concorrência no setor de comércio eletrônico. 

A estratégia de marketing da empresa é marcada pela agressividade e pela grande oferta de cupons de desconto. Esse modelo já rendeu resultados expressivos: em maio, a Temu alcançou o posto de segundo e-commerce mais acessado no Brasil a partir de dispositivos móveis, desktops e aplicativos Android. 

Além disso, em julho de 2025, a plataforma se tornou o aplicativo mais baixado e o e-commerce mais visitado do país, com quase 410 milhões de visitas no mês.

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