O Galaxy Z Flip 7 é o novo dobrável compacto da Samsung e chega com promessas de melhorias no conjunto fotográfico. Apesar de manter o formato dobrável que permite usar as câmeras traseiras para selfies, o aparelho não chegou ao nível dos topos de linha da marca, como o Galaxy S25 e S25 Ultra.
Nós testamos a câmera do smartphone da Samsung e agora contamos como esse conjunto se sai na prática.
Como é a câmera do Galaxy Z Flip 7 para fotos?
O conjunto fotográfico do Galaxy Z Flip 7 entrega resultados satisfatórios, mas é preciso ter expectativas adequadas. Não chega ao nível dos topos de linha da Samsung, o que é uma limitação esperada, já que falamos de um dobrável mais compacto.
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As fotos ficam com boa definição e nitidez na maioria dos cenários, especialmente em ambientes externos com boa iluminação. Porém, é no processamento HDR que o aparelho deixa a desejar.
O principal problema está no baixo alcance dinâmico. Áreas mais escuras, como sombras de árvores e troncos, tendem a perder detalhes e ficam subexpostas. O resultado são algumas manchas escuras onde deveria haver mais informações visuais.
Isso fica ainda mais evidente em ambientes fechados ou com pouca luz, onde o HDR simplesmente não consegue captar bem os detalhes de regiões mais escuras.
Na prática, isso significa que detalhes como a pelagem preta de animais, por exemplo, se perdem completamente na foto.
Quanto ao tratamento de cores, o Flip 7 adota uma abordagem mais conservadora. As cores são mais próximas da realidade e bem fiéis tanto durante o dia quanto no modo noturno.
É um contraste grande ao que estamos acostumados com celulares da Samsung, que geralmente entregam uma saturação maior.
Para fotos noturnas, o aparelho até consegue trabalhar bem o HDR, apesar de ainda perder bastante em áreas escuras, e clareia bem o ambiente. Porém, há uma perda perceptível na textura das imagens.

O zoom digital chega até 10 vezes, mas no nível máximo a qualidade despenca consideravelmente.
As fotos ficam com bastante ruído, perdem definição e apresentam baixa qualidade geral. É uma funcionalidade mais para emergências do que para uso cotidiano.
E aqui vale destacar uma das principais vantagens de ter um dobrável: é possível usar o conjunto traseiro — que tem melhor qualidade — para tirar selfies.
Basta fechar o celular e se guiar pelo viewfinder na tela externa. Isso resulta em autorretratos com muito mais qualidade do que usando a câmera frontal convencional.
Já com a câmera frontal interna, é possível ter selfies “aceitáveis”. Elas são boas para registros cotidianos, ou para os stories, mas o conjunto traseiro é melhor para uma foto de feed do Instagram, por exemplo.




























Como é a câmera do Galaxy Z Flip 7 para vídeos?
A gravação de vídeo é um ponto forte do aparelho. Ele filma em 4K a 60 fps tanto na câmera frontal quanto na traseira, e garante qualidade profissional para criação de conteúdo.
A estabilidade é boa e consegue amenizar tremores durante gravações em movimento. Isso é especialmente útil para quem cria conteúdo para redes sociais, já que o formato dobrável permite diferentes ângulos de gravação.
No geral, o Galaxy Z Flip 7 é um celular que atende bem quem busca um dobrável compacto com câmeras decentes, mas não espere milagres. Ele funciona bem para o uso cotidiano, especialmente se você não for muito exigente com detalhes em ambientes com pouca luz.
Exemplos de vídeos feitos com o Galaxy Z Flip 7:
Traseira e frontal:
Traseira como “selfie”:
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