
A Telefônica Brasil, que atua sob a marca comercial Vivo, está avaliando novas compras de operadoras de fibra regionais. A informação foi publicada pela agência Reuters, após a empresa ter desistido da aquisição da Desktop.
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De acordo com o CEO da empresa, Christian Gebara, a expansão pode ocorrer de forma orgânica, mas a companhia está aberta a novas oportunidades:
“Se alguma outra coisa surgir, sim, podemos analisar, desde que compense a sobreposição [de rede], tenha a qualidade técnica que a gente necessita e preço [adequado]”, disse ele.
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A parceria com o serviço de inteligência artificial Perplexity AI também foi comentada por Gebara. Segundo ele, há uma adoção “crescente do serviço”, ainda que detalhes não tenham sido divulgados.
A Telefônica ainda possui um plano de venda de R$ 4,5 bilhões em ativos de redes de cobre até o ano de 2028. No terceiro trimestre de 2025, a companhia vendeu R$ 34 milhões em cobre e R$ 200 milhões em imóveis.
Sobre a chegada da tecnologia 6G, Gebara declarou não ver necessidade de a Anatel realizar um leilão de frequências para o padrão nos próximos anos. Ele justificou a fala ao citar a ausência de celulares compatíveis com essa geração de conectividade, a prioridade em concluir as obrigações do 5G e a migração do regime de concessão para autorização.
Claro pretende comprar Desktop
A Desktop, provedora de internet com forte presença no interior de São Paulo, pode ser comprada pela Claro.

No início do mês, foi noticiado que a gigante das telecomunicações estaria em conversas avançadas para adquirir 100% da empresa regional.
Com a possível aquisição, a Claro busca expandir sua presença territorial em São Paulo. Considera-se baixa a sobreposição de rede entre Claro e Desktop, o que aumenta o interesse estratégico, mesmo com valores mais altos.
As ações da Desktop quase dobraram de valor entre 16 de setembro e esta sexta-feira (31), embora tenham mostrado oscilações agressivas associadas às expectativas de negociação.
A Agência Nacional de Telecomunicações citou preocupações quanto a custos de mudança de marca e a um possível efeito de aprisionamento em uma solução tecnológica (lock-in).
Também foi afirmado pela agência que a fusão poderia dificultar a entrada de novos concorrentes, reduzir a rivalidade entre operadoras existentes e facilitar condutas anticoncorrenciais.
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