Após o lançamento de diversos consoles, a Microsoft já tem a fórmula do que pode ou não dar certo com o Xbox Magnus. Porém, muito precisa ser feito para que o público volte a se encatar com a plataforma.
Muitos jogadores já estão cansados de algumas práticas e estratégias, que não podem voltar nas próximas gerações. E é isso que o Canaltech reuniu nesta lista com os 8 erros que a Microsoft não pode cometer no Xbox Magnus.
Com diversos rumores sobre o novo console, muitos têm esperança de que isso representará uma nova era para a companhia — enquanto outros temem ver problemas se repetirem. Será que eles mudarão muito a forma como fazem as coisas ou isso é apenas uma esperança perdida?
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8. Poluição na dashboard
Se tem algo que irrita os jogadores de Xbox é a sua dashboard extremamente poluída, que possui inclusive propaganda e a aparição de pop-ups. Ou seja, tudo o que o gamer ama (só que não).
A interface que a Microsoft deve aplicar no Xbox Magnus deve ser otimizada e permitir que o público chegue mais velozmente às suas principais escolhas — sejam elas jogar um título, acessar a Loja Xbox ou outras tarefas básicas.

7. Interferência direta na indústria gaming
A estratégia de comprar e fechar estúdios que a Microsoft utiliza tem de chegar a um fim. Não adianta comprar uma desenvolvedora ou produtora para manter sua criatividade e projetos sob uma gestão que não favorece seus pontos altos.
A última rodada de demissões, com a saída de múltiplos profissionais, fechamento de estúdios e cancelamento de jogos mostra como isso funciona para todos: títulos mortos, pessoas na rua e desenvolvedores sendo atribuídos a projetos diferentes daquilo que o público espera deles.

6. Controle sem Hall Effect
Este aspecto não vale apenas para o Xbox Magnus, mas a Sra. PlayStation e Nintendo também deveriam levar um puxão de orelha: os controles precisam urgentemente de tecnologia antidrift, como o Hall Effect.
Tanto para os seus direcionais quanto para os gatilhos, já chega do público depender totalmente de empresas licenciadas como 8bitdo, GameSir e outras para ter o mínimo de qualidade que se esperava de um produto original que custa tão caro.

5. Estratégia de exclusividade
Por mais que a Microsoft tenha uma política multiplataforma, o jogador precisa ter algum grau de fidelidade para continuar comprando os consoles produzidos pela companhia. E uma ferramenta que se visa muito é a presença de jogos exclusivos.
Não precisa ser exclusividade eterna como na Nintendo, ou largamente temporária como vista no PS5, mas o Xbox Magnus pode construir políticas próprias para alguns de seus maiores títulos. Quem sabe 3 meses após sua chegada nos consoles e no Game Pass?

4. Cadência de “system-sellers”
Não podemos falar que a Microsoft não lança jogos, mas a cadência de “system sellers” deixa muito a desejar. Se isso não mudar no Xbox Magnus, somado à ausência de exclusividade, pode causar uma verdadeira debandada dos jogadores que ainda se mantêm fiéis à plataforma.
O último Gears numerado foi lançado em 2019. Halo voltou em 2021, mas longe de sua glória. Forza Motorsport e Horizon passaram um longo período “sumidos”. Fable então, nem se fala. Não adianta deixar o público se esquecer de grandes franquias que podem ajudar na venda de consoles.

3. Péssima comunicação
Tivemos um belo sinal de melhora em relação à comunicação da Microsoft sobre o ecossistema Xbox, mas todos temos de concordar que isso virou um grande trauma da comunidade nos últimos anos.
Desde o anúncio do Xbox One isso tem se tornado um grande problema, passando pelo fim da exclusividade e pela nova “bomba” que é deixar a ASUS trabalhar em um console portátil — ao invés dela própria fazer isso. Com o Xbox Magnus, eles devem ser transparentes e, no mínimo, controlar a sua própria narrativa.

2. Cross-save no ecossistema da Microsoft
O Xbox Magnus deve ressignificar como funciona todo o ecossistema da Microsoft de uma forma mais abrangente. Que você pode jogar em tudo, de todas as formas possíveis, toda a galera já sabe. Chegou a hora de integrar todas essas possibilidades com um cross-save definitivo.
Seja no PC, Xbox Magnus, nuvem, ROG Xbox Ally ou em outros dispositivos que possam vir a surgir, o jogador precisa poder desligar o jogo em um aparelho continuar da forma que preferir em outro — não apenas em um ou dois títulos, mas em todos eles. Não ter essa integração seria um erro fatal.

1. Multiplayer pago
Ainda que a Microsoft tenha iniciado este procedimento de ter que pagar para jogar online (através da saudosa Xbox Live Gold), esta ideia precisa acabar na geração Xbox Magnus.
Nesta política, apenas quem compra o console é penalizado. Para quê você comprará o videogame se no PC, no ROG Xbox Ally e até na nuvem você não tem cobranças extras para acessar os servidores e curtir uma partida com seus amigos?

Erros do Xbox Magnus
Por muito tempo o público que comprou um console da Microsoft teve de engolir certos erros e, muitos deles, não podem voltar a se repetir no Xbox Magnus. Sempre é mais perigoso irritar seu público do que o próprio mercado, então são coisas que eles devem reavaliar com urgência.
Entre os problemas que vemos da companhia hoje em dia, não podem se repetir:
- O multiplayer pago
- Evitar cross-save dentro do ecossistema da Microsoft
- Péssima comunicação em relação ao Xbox
- Cadência de “system-sellers”
- Falhas na estratégia de exclusividade
- Controle sem Hall Effect
- Interferência direta na indústria gaming
- Poluição na dashboard
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